México: a cinza e a semente
Héctor Aguilar Camín
R$ 39,00
Um inventário das mudanças que tornaram possível a democracia mexicana e dos desafios futuros. Assim é o livro desse historiador e jornalista mexicano, que conta com prefácio do ex-presidente do Brasil Fernando Henrique Cardoso. Em 2 de julho de 2000, o México elegia um presidente de oposição, Vicente Fox, e estreava uma nova era, depois de mais de setenta anos sob o comando de um único partido. Segundo o autor, a porta para a democracia ficara entreaberta, forçando o país a fazer as mudanças que permitiriam que a sociedade mexicana evoluísse para um sistema de governo estável. O tema central da obra interessa também aos brasileiros e a todos os latino-americanos: a dificuldade de construir uma cultura cívica que forneça um conteúdo real às instituições democráticas desses países. Segundo o autor, para que a democracia se cumpra não bastam eleições livres, divisão dos poderes, uma opinião pública independente e respeito às minorias: é preciso uma cidadania ativa, comprometida com as leis, disposta a exigir seus direitos e cumprir seus deveres, diferente daquela gerada pela corrupção governamental, pelo paternalismo político e pela demagogia populista.
SOBRE HÉCTOR AGUILAR CAMÍN
Héctor Aguilar Camín nasceu em Chetumal, Quintana Roo, em 1946. Escritor, historiador e ensaísta político, em sua vasta obra não-ficcional destacam-se La frontera nómada: Sonora y La Revolución Mexicana (1977, reeditada em 1997), Saldos de la Revolución (1984), Después del milagro (1988) e Subversiones silenciosas (1994). No Brasil publicou pela Edusp, em 2000, À sombra da Revolução Mexicana – História mexicana contemporânea, 1910-1989, com Lorenzo Meyer. Recebeu o Prêmio Nacional de Jornalismo em 1986. Em 1997, obteve no Japão o Prêmio Ichiiko por Obra Cultural e em 2000 foi agraciado no Chile com a medalha Gabriela Mistral.