Detalhes
Reconhecido tanto por seus projetos de arquitetura quanto por sua importante atuação como cenógrafo, o paulistano Felippe Crescenti consolidou ao longo de mais de três décadas uma carreira de rara coerência, marcada pela elegância, pelo equilíbrio e pelo uso preciso da luz.
Algumas das mais significativas obras dessa trajetória estão reunidas no livro Felippe Crescenti , que traz 16 projetos de diferentes naturezas que sintetizam a versatilidade do trabalho do arquiteto: são residências urbanas, casas de praia e de campo, apartamentos, galerias, lojas e restaurantes apresentados por meio de textos, fotografias e plantas. O livro traz também uma linha do tempo que revela o papel fundamental desempenhado por Crescenti no panorama das artes dramáticas brasileiras, expondo a grande e premiada lista de espetáculos teatrais e de filmes que contaram com cenários por ele criados e executados. Dessa forma, a obra explicita a inter-relação entre a arquitetura efêmera dos cenários e a criação de projetos arquitetônicos.
O delicado projeto gráfico do volume, assinado por Julio Mariutti, utiliza de brancos e de transparências, mimetizando o “silêncio” que Felippe Crescenti aponta como característica principal de seu trabalho – e que o coloca como uma figura singular no panorama da arquitetura contemporânea brasileira. Textos do diretor teatral José Possi Neto e da arquiteta e professora Cecilia Rodrigues analisam as duas dimensões da carreira do arquiteto.
“Nesse jogo de combinação e troca entre o cenógrafo e o arquiteto, Felippe Crescenti segue construindo engenhos, estudando comportamentos e gestos, conferindo medidas e revendo conceitos, para inventar uma arquitetura rigorosa e surpreendente como um sonho de uma noite de verão e cenários criativos e eficientes como uma máquina de morar.”
Do texto de Cecília Rodrigues
Sobre Felippe Crescenti
Arquiteto formado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, Felippe Crescenti começou sua carreira em 1979, no teatro, com os espetáculos dirigidos por José Possi Neto: Sonho de Valsa e Um Sopro de Vida, que lhe valeu o prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), entregue em 1980, como revelação em cenografia. O prêmio como revelação foi comprovado pela trajetória do arquiteto e cenógrafo. Em 35 anos de carreira, Crescenti trabalhou na cenografia de 36 espetáculos e ganhou 12 prêmios, sendo três APCAs, dois Troféus Mambembe, um Prêmio Sharp e um Prêmio Shell.
Além de espetáculos de teatro e dança Felippe Crescenti é também cenógrafo de shows e óperas. Foi o responsável pela cenografia do show Maria Bethânia – 25 anos, e de óperas como Carmen, de Bizet, e Madame Butterfly, de Puccini. No cinema, trabalhou na cenografia da O Beijo da Mulher Aranha (1985), de Hector Babenco, e O Corpo (1991), de José Antônio Garcia, entre outros.
Tendo uma atividade voltada para todos os nichos da arquitetura, Crescenti criou os espaços de eventos como Credicard Hall e Casa Vogue, para a Bienal Internacional de Arte de São Paulo, galerias como Raquel Arnaud e de lojas de marcas como Fórum, e Paola da Vinci, além de ter trabalhado na concepção de prédios comerciais e residenciais, escritórios e inúmeros eventos particulares.
Informação Adicional
Autor | Felippe Crescenti |
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Número de Páginas | 192 p |
Formato | 26 x 26 cm |
Idioma | Português / Inglês |
Ano de Publicação | 2015 |
ISBN | 978-85-7850-131-0 |
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